35 Alimentos Sem Glúten, Como Comer e quais os Benefícios

Confira a lista de 26 alimentos sem gluten, o que é permitido consumir, como fazer substituições e os benefícios de alguns produtos.

Maior dificuldade para os celíacos é conviver com as restrições impostas pelos novos hábitos alimentares. Como a doença não tem cura, a dieta deve ser seguida rigorosamente pelo resto da vida, para evitar possíveis complicações.

Parece complicado retirar totalmente o glúten da alimentação, mas é porque estamos habituados a consumir muitos produtos feitos com farinha de trigo, e poucas pessoas leem o rótulo dos alimentos industrializados (hábito fundamental para saber o que se está ingerindo e cuidar da saúde) para saber se esta levando para casa alimentos sem gluten.

No entanto, basta um pouco de paciência para substituir os produtos com glúten pelos sem, igualmente saborosos e, algumas vezes, até mais nutritivos e saudáveis.

Não é preciso deixar de comer uma torrada ou um bolo de vez em quando, já que existem receitas práticas, livres da substância.

Confira 35 alimentos sem gluten liberados para quem tem a doença celíaca

  • Rúcula
  • Quinoa
  • Arroz
  • Bifum
  • Konjak
  • Milho
  • Mandioca
  • Fécula de mandioca
  • Tudo é Mandioca
  • Tapioca
  • Batata
  • Batata Doce
  • Banana verde
  • Coco
  • Soja
  • Trigo serraceno
  • Araruta
  • Grão de bico
  • Amaranto
  • Amendoim
  • Alfarroba
  • Sorgo
  • Painço
  • Feijão
  • Amêndoa
  • Inhame
  • Castanha do Pará
  • Castanha de caju
  • Iogurte
  • Cacau
  • Aveia
  • Brócolis
  • Amêndoas
  • Peixe
  • Oleaginosas
35 Alimentos Sem Glúten, Como Comer e quais os Benefícios

Rúcula 

Apesar de não serem populares no cardápio de muitos brasileiros (e muita gente ainda fazer cara feia), as folhas verdes são grandes aliadas na prevenção de várias doenças. Na lista, estão diabetes, prisão de ventre, gastrite, doenças cardiovasculares e envelhecimento precoce da pele. 

Por sua grande quantidade de nutrientes e ser um alimento Sem Glúten, a rúcula ganha destaque quando o assunto é turbinar o sistema imunológico, aquele que nos protege contra as doenças. 

Ela é rica em vitamina C, que dá uma força para a imunidade, tem boa dose de minerais como o ferro e o fósforo (que combatem a anemia e fortalece os ossos) e, de quebra, ajuda na saúde dos pulmões. Com tantos benefícios, a rúcula pode ajudar a combater a anemia frequente em celíacos. 

Outra boa notícia para colocar a hortaliça no cardápio, é que a rúcula é um alimento com baixa caloria (13 kcal em 100 gramas), ou seja, não interfere tanto na quantidade de energia que foi ingerida no dia e seu consumo está liberado. 

Na medida certa – Para saber quanto comprar, calcule um Para turbinar o sistema imunológico maço da hortaliça para cada quatro pessoas se for prepará-la como salada. 

Qual a melhor forma de comer rúcula?

A hortaliça é originária da região do Mediterrâneo, mas é bastante conhecida no Brasil, principalmente em regiões com forte presença de imigrantes italianos. Com sabor amargo e picante, a rúcula pode ser consumida crua, na salada, mas também pode ser incorporada a sanduíches, tortas e massas, como pizzas.

Nesses casos, fique atento ao tipo de molho utilizado como acompanhamento para não transformar a hortaliça em uma bomba calórica. A Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda o consumo de cinco porções diárias de frutas, verduras e legumes nos cardápios. 

Quinoa

Alimentos Sem Glúten poderoso, a quinoa foi eleita pela Academia de Ciências dos EUA e pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o alimento vegetal mais completo do planeta.

Aliada no combate à anemia. A Quinoa é um tipo de grão que ocupa lugar cativo entre as pessoas que decidem ter uma dieta saudável. Com uma quantidade imensa de nutrientes, ela regula a glicemia no sangue, dá a sensação de estômago cheio (pela concentração de fibras) e ajuda a amenizar os sintomas de TPM e menopausa.

Para os pacientes diagnosticados com doença celíaca, a quinoa é um grão com ainda mais importância. O alimento traz boa dose de ferro, mineral que ajuda no combate à anemia doença muito comum em celíacos que ainda não seguem uma dieta livre de gluten.

Além disso, ajuda na prevenção da osteoporose devido a sua grande concentração de cálcio.

O alimento também pode ser um ótimo aliado para garantir uma dose extra de bom humor, grão tem alta concentração de triptofano, essencial para a produção de serotonina, um hormônio importante nos processos bioquímicos de sono e humor. A boa quantidade de fibras também ajuda no funcionamento do intestino.

Outro ponto positivo da quinoa é ser encontrada no formato de grãos, flocos e farinha. Com tantas variedades, ela pode ser aproveitada de diversas maneiras, desde seu consumo com iogurte ou salada, até como parte da preparação de pães, bolos e massas em geral.

Leia Também: 8 Sementes e grãos Controlam a Glicemia

Qual a melhor forma de comer Quinoa?

Quinoa

Especialistas indicam o consumo de duas a quatro colheres (sopa) de quinoa por semana, seja ela na forma de grãos, flocos ou farinha. Embora uma porção de 100 gramas contenha 366 calorias, a quinoa possui muitas fibras, o que aumenta a sensação de saciedade e melhora o funcionamento do intestino. Então, nem pense em não consumi-la por causa das calorias.

A Quinoa é um alimento milenar

Estudos mostram que a quinoa é cultivada há mais de sete mil anos na região dos Andes, principalmente no Peru e na Bolivia.

No Brasil, o alimento começou a ser plantado em regiões de cerrado apenas na década de 1990, ainda como agricultura de subsistência. Embora existam diferentes tipos de grãos de quinoa, como o branco, o vermelho e o preto, o mais consumido por aqui é o branco, seja em grãos, flocos ou farinha.

A diferença nutricional entre as variedades da quinoa é pequena e alguns estudos apontam que a branca apresenta uma composição ligeiramente mais completa.

Arroz

Além do grão cozido, os subprodutos do arroz também podem ser consumidos. A farinha de arroz integral é obtida dos grãos não passaram pelo processo de refinamento e, por isso preservaram nutrientes como fibras, proteínas e minerais.

A textura é um pouco mais granulada do que a farinha de arroz branco, que também pode ser utilizada pelos celíacos, mas pode ser misturada com fécula de batata para ficar mais fina.

Outra opção é o creme de arroz (em pó) que tem a textura ainda mais fina do que a farinha refinada. Se você busca os alimentos sem gluten coloque o arroz na sua lista.

Qual a melhor forma de comer arroz?

Arroz basmati

Tanto o creme quanto a farinha podem ser utilizados no preparo de pães, bolos, mingaus, pudins, biscoitos e sobremesas. Também podem ser usados para untar a forma das receitas.

Bifum

É um macarrão oriental faz parte da nossa lista dos alimentos sem gluten, feito de arroz e boa opção para ser consumido no lugar do macarrão tradicional, feito com farinha de trigo. Porém, é mais fino e tem textura mais delicada.

Qual a melhor forma de bifum?

Em saladas, sopas, refogado com legumes e carnes ou com molhos de sua preferência.

Konjak

Em nossa lista dos Alimentos Sem Glúten o konjak pode ser encontrado como macarrão ou em barrinhas, e é feito a partir de um tubérculo. É pouco calórico (tem 5 calorias a cada 100g) e rico em uma substância chamada glucomanan, um tipo de fibra solúvel que aumenta a sensação de saciedade.

Qual a melhor forma de Konjak?

Cozido com legumes, carne e shoyu, em saladas ou com molhos de sua preferência.

Milho

Fonte de carboidratos e baixo glúten, o milho fornece energia, é rico em vitamina E e carotenóides, como a luteína e a zeaxantina, que protegem a saúde dos olhos.

No mercado, é possível encontrar farinha de milho amarelo e de milho branco, com sabor e textura mais suaves. Amido de milho, canjica e pipoca também são opções permitidas.

Qual a melhor forma de milho?

Milho - Alimentos Sem Glúten e os Benefícios de Adicionar no seu Dia a Dia

O fubá e a farinha de milho são indicados para bolos, cuscuz, virado, farofa, pães e broas. A farinha de milho branca, por ser mais fina, pode ser usada em tortas e sobremesas. Já o amido é comum em pratos que precisam ter a textura engrossada, como mingaus e cremes.

Mandioca

É outra importante fonte de carboidratos que pode ser consumida cozida ou assada e rende farinhas. A mandioca contém boas quantidades de magnésio, fósforo, potássio e cálcio, colaborando para a formação de ossos e dentes.

Outros subprodutos são o polvilho doce (também conhecido como fécula de mandioca) e o polvilho azedo.

Qual a melhor forma de mandioca?

O fubá e a farinha de milho são indicados para bolos, cuscuz, virado, farofa, pães e broas. A farinha de milho branca, por ser mais fina, pode ser usada em tortas e sobremesas.

Já o amido é comum em pratos que precisam ter a textura engrossada, como mingaus e cremes.

O polvilho azedo é indicado para pães de queijo e biscoitos de polvilho. Já o doce é usado de forma semelhante ao amido de milho, como espessante de mingaus e molhos.

Fécula de mandioca 

O primeiro mandamento de quem está ou pretende consumir Alimentos Sem Glúten é: “a tapioca será seu novo pão francês”, já que uma das maiores dificuldades da culinária gluten free é encontrar um bom pão sem farinha de trigo. 

Por ter sabor neutro, ser fácil de preparar e fama de não engordar, o alimento é um dos mais comuns na dieta. Mas é preciso ficar atento: embora a tapioca seja uma rica fonte de carboidratos e, consequentemente, de energia, ela é muito pobre em proteínas e fibras. Para se ter uma ideia, enquanto um pão francês tem 2,3g de fibras, a tapioca tem apenas 0,2g. 

Mas, por outro lado, ela não contém gordura, sódio, não precisa de óleo para o preparo. Por isso, o jeito é abusar de recheios saudáveis e acrescentar mais nutrientes durante a preparação – como colocar duas colheres de chia na massa, por exemplo. 

Os diabéticos também precisam ter atenção redobrada, já que alimentos com baixo teor de fibras costumam ter a absorção mais rápida. 

Os recheios também podem agregar valor nutricional ao alimento. Fuja do leite condensado, da manteiga, carnes gordas e doces. 

A dica é apostar em vegetais, queijos e carnes magras e frutas. Na região Nordes te, ela é consumida apenas torradinha com café. 

Na culinária sem glúten, a fécula de mandioca, seja ela como polvilho ou tapioca (entenda as diferenças abaixo), é um importante ingredien te para ajudar na elasticidade das massas. O polvilho doce costuma ser muito mais usado que o azedo em massas de bolos e pães.

Não confunda – Embora apareçam em alguns lugares com nomenclaturas diferentes, Fécula de mandioca e polvilho são a mesma coisa.

Qual a melhor forma de comer a Fécula de mandioca?

Se a opção é consumir tapioca, a dica é ficar de olho no tipo de recheio. Duas colheres de sopa tem 70 calorias. Com recheio de queijo, passa para 123 calorias, por exemplo. Já nas preparações sem glúten, como pães e bolos, o ideal é que a quantidade não ultrapasse 15 % do total de farinhas usadas na composição da massa.

Tudo é Mandioca

Fécula de mandioca, polvilho, tapioca, beiju. Os nomes são variados, mas todos querem dizer a mesma coisa: produto originado da moagem e secagem da mandioca. Enquanto a tapioca é a fécula de mandioca hidratada, o polvilho doce é a fécula sem água e o polvilho azedo. 

vem da fermentação a partir do polvilho doce. A fécula de mandioca é bastante conhecida nas regiões Norte e Nordeste do país e é usada há mais de 500 anos. Mais de 80 países produzem mandioca, sendo que o Brasil participa com mais de 15% da produção mundial.

Tapioca

Alimento tipicamente brasileiro, a farinha ou goma de tapioca também é produzida a partir da mandioca. Pode ser servida com recheios doces ou salgados e é indicada para o café da manha ou lanche da tarde.

Por ser rica em carboidratos, pode substituir pães e torradas, por exemplo.

Qual a melhor forma de comer a tapioca?

aposte na tapioca

A farinha de tapioca, além de preparar o tradicional prato, serve de ingrediente para cuscuz, bolos e pudins.

Batata

Possui alta concentração de vitamina B6, necessária para a produção de neurotransmissores como a serotonina, cuja diminuição deixa o organismo sujeito a depressão, ansiedade e compulsão alimentar.

Desse tubérculo é produzida a fécula de batata, a partir do processo de secagem e moagem.

Qual a melhor forma de comer batata?

Batata

Cozida, assada, recheada, em purê ou como base para tortas e massas (nhoque, assados, salgadinhos, etc.). A fécula de batata é indicada para pão, panqueca, bolo, torta, salgadinhos, biscoito ou para engrossar sopas, molhos e mingaus.

Batata Doce

Batata doce Carboidrato que garante saciedade. Por ser um carboidrato com baixo índice glicêmico, que fornece energia de modo equilibrado sem disparar altas taxas de açúcar no sangue, a batata doce é o alimento queridinho de quem pratica musculação e pode ser uma ótima aliada para quem decidiu tirar o glúten da alimentação. 

Embora muitas dietas pregam o fim do consumo de carboidratos, eles são uma importante fonte de energia. A saída é apostar naqueles conhecidos como” carboidratos do bem”, como é o caso da batata doce. 

O tubérculo também é rico em amido resistente, uma espécie de fibra que atrai as moléculas de gordura e açúcar, fazendo com que sejam absorvidas mais devagar oferecendo uma sensação de saciedade mais rápida. 

Além disso, consumir esse tipo de batata é uma excelente maneira de obter potentes antioxidantes, como betacaroteno e antocianina, e vitaminas C e E, que podem ajudar na prevenção de câncer e combatem o envelhecimento precoce das células em geral. 

A batata doce tem mais de três vezes a atividade antioxidante do que a de um mirtilo, por exemplo. 

Um estudo publicado no Journal of Medicinal Food relata que o tubérculo tem elevado potencial anti-inflamatório por sua alta concentração de nutrientes. 

Seu extrato é usado, por exemplo, para ajudar a reduzir a inflamação no tecido do cérebro e dos nervos por todo o corpo. 

Qual a melhor forma de comer a batata doce?

Batata Doce contra as altas taxas de açúcar no sangue

Para ter acesso a todos os seus benefícios, a batata doce deve ser consumida com frequência, se possível mais de uma vez por semana. Pode ser usada em pratos salgados, purês, saladas ou apenas com sal ou canela e mel. 

De preferência, prepare-a com a casca, para preservar os nutrientes.

Banana verde

A farinha de banana verde é uma rica fonte de potássio, fósforo, magnésio e outros minerais, mas a principal propriedade é o amido resistente, que não é digerido nem absorvido.

Ajuda, assim, no trânsito intestinal, na redução do colesterol e controla a liberação de glicose no sangue. O produto pode ser encontrado pronto em lojas de produtos naturais.

Qual a melhor forma de comer banana?

Banana Acabam com a Azia e Refluxo

Para fazer bolos e tortas, substituindo a farinha de trigo, ou salpicada em salada de frutas, sucos e vitaminas.

Coco

Além do leite e do coco ralado, a farinha bem é ótima para receitas sem glúten. A água e a fruta fresca também estão liberadas e são ricas em minerais como cálcio, sódio e potássio.

A farinha de coco atua indiretamente no emagrecimento, por ter em sua composição uma das maiores quantidades de fibras insolúveis quando comparada a outros alimentos.

Qual a melhor forma de comer coco?

Tabela nutricional da água de coco

A farinha de coco tem menor quantidade de gorduras do que a fruta e é indicada para o preparo de pães, granola, barrinha de cereal, bolos e biscoitos.

Soja

Enquanto a farinha de soja é boa opção para os celíacos, o leite de soja serve também para quem tem intolerância à lactose e não pode consumir os laticínios de vaca.

A soja possui grande quantidade de proteína, e de alto valor biológico, ou seja, bem aproveitada pelo organismo. Apesar de não ser tão rico em cálcio quanto o leite de vaca, o de soja fornece o mineral e outros como potássio e fósforo.

Feita com os grãos integrais, a farinha de soja preserva todos os nutrientes, como proteína e fibras.

Ainda existem outros produtos feitos à base de soja, como o to (queijo), missô (massa para temperos e shoyu (molho). No entanto, algumas marcas de shoyu podem apresentar glúten – fique olho no rótulo!

Qual a melhor forma de comer granola?

Receita de barra de granola com chocolate sem gluten

A farinha de soja pode ser misturada com outros tipos de farinha e usada no preparo de pães, bolos, tortas e biscoitos, e combina bem com receitas com chocolate e castanhas.

Trigo serraceno

Apesar do nome, o alimento não é um tipo de trigo e é totalmente seguro para o consumo por quem tem intolerância ao glúten.

Da mesma família do ruibarbo, o trigo sarraceno é rico em fibras, proteínas, carboidratos e substâncias antioxidantes, que ajudam no controle das taxas de colesterol. Pode ser encontrado no mercado como trigo mouro.

Qual a melhor forma de comer trigo serraceno?

Em grãos, pode ser consumido de forma semelhante ao arroz ou em saladas. Triturado, é ingrediente de quibes (substituindo o trigo triturado), farofas, mingaus, com frutas e em crepes e panquecas.

Araruta

É uma planta a partir da qual é produzida a fécula de araruta, semelhante à de mandioca. Por esse motivo, a produção industrial da araruta caiu bastante, sendo substituída pelos subprodutos da mandioca, mais fácil de plantar e mais barata.

Porém, a farinha de araruta rende uma quantidade maior de receitas: 1 colher (chá) equivale a 1 colher (sopa) de farinha de trigo.

Qual a melhor forma de comer araruta?

A mais comum como ingredientes de biscoitos, mingaus e bolos.

Grão de bico

Um nutriente importante presente no grão é o aminoácido triptofano, que participa da serotonina, hormônio importante para a sensação de prazer, bem-estar e confiança.

Assim, o alimento afasta ansiedade e nervosismo, além de ajudar no controle do apetite e do sono. Como farinha, é rico em fibras, proteínas e minerais.

Qual a melhor forma de comer Grão de bico?

Cozidos, os grãos são versáteis e vão bem em sopas, saladas, refogados, moídos em hambúrgueres vegetarianos ou em patês e pastas como o homus, prato típico da culinária árabe. A farinha pode ser utilizada misturada com outros tipos em pães e bolos e é bastante usada em pratos indianos.

Amaranto

Os pequenos grãos são ricos em proteínas de alto valor biológico e são conhecidos como feijão dos Andes. O amaranto também contém cálcio, ferro, zinco, magnésio e fibras.

Hoje, estuda-se a utilização desse alimento como moderador de apetite. Auxilia na redução do colesterol ruim e age como antioxidante.

Algumas pessoas que não tinham o hábito de consumir amaranto e o incluíram na dieta relataram sintomas como ânsia e problemas de digestão – portanto, o ideal é consultar um nutricionista antes de começar a consumi-lo.

Qual a melhor forma de comer amaranto?

Amaranto sem gluten

Os grãos podem ser cozidos como o arroz ou estourados como pipoca. O amaranto também pode ser encontrado em forma de farinha, que vai bem com bolos de chocolate, biscoitos e pães escuros. A farinha é rica em cálcio.

Amendoim

Famoso pelos quitutes que o têm como ingrediente principal, o amendoim também ganha a cena na hora de fornecer gorduras mono e poli-insaturadas. Elas são fundamentais para a saúde do sistema cardiovascular e imunológico.

Embora tenha esses benefícios, essas gorduras fornecem muitas calorias, portanto, atente-se para a quantidade consumida. O grão também é fonte de proteína, potássio e vitamina E.

Qual a melhor forma de comer Amendoim?

Nutrientes e vitaminas do amendoim

O amendoim pode ser a base de bolos, substituindo a farinha de trigo: basta triturar os grãos crus com casca em uma centrífuga ou liquidificador, até atingirem a consistência de farinha.

Alfarroba

A planta tem sido utilizada largamente na elaboração de um produto equivalente ao chocolate, com cor, textura e sabor semelhantes, porém livre de lactose e glúten, podendo ser consumido tanto por celíacos quanto por quem tem intolerância à substância do leite.

Os chocolates de alfarroba contém menor quantidade de gordura do que os tradicionais e muitos produtos são isentos de açúcar (confira o rótulo). Rica em fibras e antioxidantes, a alfarroba ajuda no controle do colesterol e na prevenção do envelhecimento precoce.

Qual a melhor forma de comer alfarroba?

O produto mais encontrado no mercado é o “chocolate” de alfarroba, que pode ser consumido no lugar do chocolate comum. Mas da alfarroba também se produz a farinha, que pode ser usada no lugar do cacau ou do chocolate em pó.

Sorgo

Com composição nutricional semelhante à do milho, porém mais rico em proteínas o sorgo não é muito utilizado na alimentação humana no Brasil, mas é nutritivo e não possui glúten.

A farinha de sorgo serve de substituta para a farinha de trigo nas receitas e tem sabor suave.

Qual a melhor forma de comer sorgo?

Substituindo outras farinhas em pães, bolos, biscoitos e doces.

Painço

Outro alimento pouco utilizado na alimentação humana, e é rico em fibras, fósforo, manganês e magnésio. Por serem muito pequenos, não é comum o consumo dos grãos, e sim da farinha.

Qual a melhor forma de comer Painço?

A farinha pode engrossar molhos e sopas ou ser usada no preparo de pães, bolos e muffins. Combina com a farinha de soja e tem o sabor levemente adocicado.

Feijão

Feijão Uma dose extra de ferro. Servido como feijoada, caldinho ou cozido, o feijão é um dos alimentos mais comuns na mesa do brasileiro, com uma média anual de consumo per capita de 12,7 quilos. 

E que sorte a nossa! A leguminosa é cheia de benefícios à saúde, que vão desde o combate à anemia ferropênica, por ser fonte de ferro, até a capacidade de equilibrar as taxas de açúcar no sangue, já que possui uma boa quantidade de fibras e carboidratos complexos. 

Existem mais de dez tipos de feijão e todos são ricos em amido resistente, que é uma variedade de carboidrato que resiste à digestão e é fermentado no intestino grosso. 

Entre os inúmeros benefícios estão o aumento da saciedade, o auxílio na microbiota saudável, a prevenção de doenças inflamatórias intestinais e a inibição do cres cimento de células cancerígenas no intestino. 

As fibras do feijão, além de regularem o intestino, são importantes para ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e colesterol alto. Além disso, possui muitos antioxidantes impor tantes para prevenção do câncer. 

Outro ponto a favor do feijão é a biodisponibilidade de seus ami noácidos, ou seja, a facilidade do proveito pelo corpo. 

Para as grávidas, a boa notícia é que o feijão é rico em ácido fólico e vitamina B9, nutrientes importantes para evitar deformidades do feto.

Qual a melhor forma de comer feijão?

Propriedades medicinais do Feijão Azuki

O feijão pode ser consumido cru, na forma de farinha, ou cozido. Experimente adotar a proporção de três colheres de sopa de arroz para duas de feijão. A combinação é muito proteica e oferece uma série de aminoácidos que não conseguimos produzir em nosso corpo.

Outra dica é consumir o feijão associado a algum alimento rico em vi tamina C, como a laranja, para facilitar a absorção do ferro.

Aliado da dieta – O feijão branco tem uma proteína chamada faseolamina que ajuda a reduzir a absorção de carboidratos na alimentação.

Amêndoa

Assim como outras oleaginosas, a amêndoa é rica em gorduras benéficas que protegem as artérias e as funções cerebrais, além de fornecer boa quantidade de proteínas, vitamina E e vitaminas do complexo B.

Qual a melhor forma de comer Amêndoa?

Amêndoa

Por ser bastante calórica, o ideal é consumir no máximo 6 unidades desde que não haja a ingestão de outras oleaginosas no dia. A farinha de amêndoas é usada no preparo de biscoitos e doces tipicamente franceses, como os macarons.

Inhame

Possui carboidratos de baixo índice glicêmico (boa opção para diabéticos e para quem quer reduzir as gorduras no abdômen) e oferece ótima quantidade de potássio, mineral que controla a pressão arterial e participa das contrações musculares.

Qual a melhor forma de comer inhame?

Cozido ou assado em diversos pratos salgados, ou como ingrediente de pães, cuja forma de preparo é semelhante ao do pão de batata-doce.

Castanha do pará

É a oleaginosa mais rica em selênio, mineral alto poder antioxidante. Na medida certa, afasta o envelhecimento precoce e protege as células de doenças degenerativas. Porém, em excesso, pode se tornar oxidante.

Assim, o ideal é consumir no máximo 3 castanhas do pará por dia, porém 1 unidade é capaz de suprir a necessidade de selênio do organismo.

Qual a melhor forma de comer Castanha do pará?

castanha do pará - Alimentos Ricos em Nutrientes e Vitaminas

Torrada em lanches, com frutas secas, em bolos e tortas, como crosta de peixes e frangos.

Castanha de caju

É rica vitamina E, cobre e triptofano por isso ajuda no controle da irritabilidade, do cansaço e do nervosismo. Também deve ser consumida em pequenas quantidades.

Qual a melhor forma de comer castanha de caju?

Castanha de Caju

Torrada em lanches, como recheio ou cobertura de tortas e bolos. Triturada, pode ser ingrediente de farofas e empanados.

Iogurte

Além de não conter glúten, tem menor teor de lactose, podendo ser bem aceito por quem tem intolerância à substância.

Os probióticos, microorganismos benéficos presentes no alimento, fermenta a lactose, equilibram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico. Algumas marcas podem ter traços de glúten, portanto, é ideal prestar atenção ao rótulo.

Qual a melhor forma de comer Iogurte?

Iogurte conra o colesterol

O iogurte natural pode substituir o creme de leite em muitas receitas, como molho branco e estrogonofe, tornando o prato mais saudável.

Cacau

O alimento estimula a liberação de hormônios como a endorfina, que promovem sensação de bem-estar, melhorando quadros de ansiedade e depressão..

O cacau em pó é uma opção mais saudável do que o achocolatado em pó, já que este é composto por mais de 50% de açúcar, enquanto o cacau é livre de açúcar e preserva boa quantidade de nutrientes.

Qual a melhor forma de comer cacau?

No lugar do achocolatado e do chocolate em pó, em bolos e tortas, ou para fazer caldas mais saudáveis de doces.

Aveia

Aveia contem boa quantidade de fibras. Ocupando o sétimo lugar na área de cultivo de cereais no mundo, os benefícios da aveia são tantos que o alimento é figura carimbada em qualquer dieta. 

O principal deles está relacionado à alta quantidade de fibras presentes no cereal. Conhecidas como betaglucanas, essas fibras, quando consumidas com água, formam um gel que envolve o bolo alimentar e ajuda na digestão mais lenta, causando uma rápida sensação de saciedade. 

As betaglucanas também ajudam na redução da absorção do colesterol e na liberação mais lenta de glicose no corpo, evitando os picos de insulina. 

Além de espantar a fome por ser rica em fibras, o alimento também oferece vitaminas E e do complexo B, ferro, magnésio, zinco, cobre e manganês. 

Todos esses componentes ajudam a melhorar a oxigenação e a produção de energia no cérebro. Alguns estudos realizados nos Estados Unidos mostram que a aveia pode ser uma grande aliada na proteção contra o câncer. 

A propriedade anticancerígena está ligada aos fitoquímicos presentes no alimento. Mas é preciso ficar atento: para garantir todos os benefícios desse cereal, é preciso manter o organismo bem hidratado. A recomendação é consumir, pelo menos, oito copos de água por dia. 

Qual a melhor forma de comer aveia?

Aveia

A aveia pode ser encontrada em flocos grossos ou finos, farelos e farinha. Recomenda-se a ingestão de até duas colheres de sopa por dia (20 gramas). Por sua versatilidade, pode ser consumida com iogurte ou leite, no preparo de pães, bolos, sopas, mingau e bolachas. 

A aveia contem gluten?

Originalmente, a aveia não é um cereal que possui glúten em sua composição. No entanto, em muitos lugares, como no Brasil, o alimento é processado em maquinários que também recebem trigo ou alimentos com a proteína. 

Por conta disso, é comum encontrar embalagens de produtos à base de aveia que indicam que eles podem ter traços da substância, inclusive quando se trata de farinha e de flocos de aveia. 

Nesse caso, celíacos e sensíveis ao glúten devem ficar longe por conta da contaminação cruzada. A boa notícia é que algumas marcas já oferecem o cereal livre de contaminação no país. 

Por isso, basta ficar de olho no rótulo, já que o fabricante é obrigado a notificar a presença ou não de glúten na descrição do produto.

Serotonina do corpo – A grande quantidade de fibras ajuda a manter o intestino em ordem. Com tudo funcionando, a produção de serotonina fica em alta, o que mantém a sensação de bem-estar.

Brócolis

Brócolis Controle do açúcar no sangue. A dificuldade de absorção de nutrientes em pessoas diagnosticadas com doença celíaca pode resultar em uma série de outras enfermidades para o corpo, que vão desde anemia até problemas sérios de osteopo rose. 

Por isso, depois do diagnóstico e do início de uma dieta rigorosa, chega o momento de reforçar a dose de nutrientes no organismo. O aumento do consumo de cálcio é uma das principais medidas a se tomar.

E é comum (e correto) associar o leite e seus derivados como principal fonte de cálcio em nossa alimentação, mas o que muita gente não sabe é que outros alimentos também podem oferecer ótimas quantidades do mineral, e os brócolis são um deles. 

O vegetal cru possui, em média, 86 mg de cálcio para cada 100 gramas do alimento. Para se ter uma ideia, o leite tipo B contém 123 mg ao se utilizar a mesma medida. 

Além de fonte de cálcio, os brócolis são ótimos fornecedores de vita minas, como a Cea A, ácido fólico ( essencial para o desenvolvimento do feto durante a gestação ), ferro e é rico em substâncias antioxidantes que previnem o envelhecimento da pele. 

Também é considerado um forte aliado na prevenção de proble mas do coração. As fibras que estão presentes nos brócolis fazem com que o corpo não absorva o colesterol e a presença do sulforafano, um composto fabricado pelo vegetal, produz enzimas que protegem nossos vasos sanguíneos. 

Qual a melhor forma de comer o brócolis?

Propriedades de Brócolis

O consumo de apenas 100 gramas do vegetal por dia, o que equivale a um pires (chá) cheio, já garante todos os benefícios do alimento. O indicado é comê-lo cru ou cozido no vapor, para preservar todas as suas propriedades nutricionais. Cozinhá – lo em água pode retirar uma parte de seus nutrientes. 

O brócolis combate a gastrite?

Por ser rico em betacarotenos, que são substâncias protetoras de nosso estômago, os brócolis são considerados um aliado na prevenção, principalmente, do câncer do aparelho gástrico. Além disso, o vegetal tem eficácia comprovada no combate de doenças como a gastrite e a úlcera. 

Todos esses benefícios se devem graças ao sulforafano, composto  encontrado nos brócolis e com capacidade de estimular as enzimas desintoxicantes que estão presentes em nosso organismo. 

O composto destrói a Helicobacter pylori, um agente causador da gastrite e da úlcera. Já as fibras presentes no vegetal ativam o bom funcionamento do intestino e ajudam o corpo a controlar os níveis de colesterol.

Amêndoas

Bebidas vegetais É possível substituir o leite. Popularmente conhecidos como leites vegetais, as bebidas de rivadas de grãos e sementes, como arroz, amêndoas, soja, aveia e espelta (trigo vermelho), estão ganhando cada vez mais espaço entre as pessoas que não podem consumir leite de origem animal por causa de alergias, por intolerância à lactose ou por aquelas que simplesmente querem reduzir o consumo do alimento. 

Entre as mais procuradas está a bebida de soja, uma das que con tém maior quantidade de proteínas, vitaminas do complexo B (para dar mais disposição) e baixo teor de gordura. 

Em seguida, está a de arroz, que ajuda a eliminar gordura, reduzir inflamações e também traz vitaminas do complexo B. Por sua alta concentração de fibras, o leite de aveia é indicado para intestinos preguiçosos e para quem quer perder peso. 

Com uma quantidade maior de cálcio do que o leite de soja, a bebida de amêndoas é campeã em ferro e nutrientes que diminuem o mau colesterol (LDL) e aumentam o bom (HDL). Graças ao zinco, a bebida é considerada um poderoso estimulante para o sistema imunológico.

Com sabor adocicado e textura cremosa, o leite de amêndoas combina com café e cereal. Além de seu ótimo sabor, a bebida contém magnésio e cálcio.

Qual a melhor forma de comer Amêndoas?

Amêndoas

Os leites vegetais podem ser comprados no supermercado ou feitos em casa. Para fazer as bebidas à base de nozes e castanhas, por exemplo, o ideal é deixá-las de molho por, pelo menos, oito horas, descartar a água do molho e levá-las ao liquidificador com mais água. 

Em seguida, coe com um pano de prato ou tecido bem fino. Também vale ficar de olho no sabor de cada uma delas. O leite de arroz e o de amêndoas, por exemplo, costumam ter um sabor mais suave. Já o leite de aveia e o de soja são conhecidos por seu gosto marcante. 

O consumo das amêndoas é indicado para todas as pessoas?

Embora haja estudos que mostrem os benefícios dessas bebidas e os malefícios causados pela ingestão de leite de origem animal, ainda existe uma grande discussão para saber se os profissionais da saúde devem ou não recomendar a substituição do leite de origem animal por bebidas vegetais a pessoas que não possuam restrições alimentares. 

Mas a verdade é que existem prós e contras que devem ser colocados na balança antes de decidir. Entre os principais pontos negativos da substituição está o valor reduzido de nutrientes em comparação ao leite de origem animal, principalmente quando o assunto é o cálcio, mineral que ajuda a saúde dos ossos.

Peixe

Peixe Bom para o cérebro, coração e ossos. Por ser fácil de preparar e relativamente barato, o peixe é um dos alimentos mais fáceis de ser incluído na alimentação diária. Independentemente de ser de água doce ou salgada, conta com boa quantidade de cálcio e iodo e é fonte de vitaminas A, B e D. 

Além disso, é rico em Ômega 3, um composto que pode reduzir em até 40 % o risco de acidente vascular cerebral (avc), além de depressão, doença de Alzheimer e morte por problemas cardíacos. 

Por possuir boa quantidade de zinco, necessário para a produção de ácido clorídrico, é um item essencial para ajudar na redução de dores gástricas, como as de estômago, bastante comum em pessoas com alergias alimentares ainda não diagnosticadas. 

E não vale achar que são apenas as espécies mais caras que oferecem maior quantidade de nutrientes. A sardinha, por exemplo, um dos peixes mais consumidos no Brasil, é rica em cálcio, mineral indispensável para o fortalecimento de nossos ossos e de grande importância para os celíacos, que costumam ter níveis reduzidos do mineral. 

Já a merluza tem como grande vantagem ser um peixe magro um filé de 100 gramas da espécie tem 0,9 g de gorduras totais, contra 24g da sardinha enlatada, por exemplo. Supera o salmão em proteínas e traz uma boa quantidade de potássio, que ajuda a minimizar os efeitos do sódio no organismo. 

Peixe e músculo – Peixes são ótima fonte de proteínas, nutrientes indicados para quem quer cultivar e ganhar massa muscular.

Qual a melhor forma de comer peixe?

Peixes de águas frias Acabam com a Azia e Refluxo

De acordo com a Food and Agriculture Organization (FAO), recomenda – se a ingestão de pescado duas ou mais vezes por semana. No Brasil, o consumo ainda é bastante tímido, mas tem registrado crescimento ao longo dos anos. No entanto, para garantir uma melhor absorção de todos os nutrientes, é indicado que ele seja consumido as sado ou cozido, em vez de frito.

Ômega 3 proteger o coração?

O ômega 3 é uma gordura poli-insaturada que tem entre os seus benefícios mais conhecidos a proteção do sistema cardiovascular. 

Uma pesquisa feita pela Universidade de Harvard apontou que comer alimentos com esse tipo de gordura pode reduzir entre 20 % e 40 % o risco de ataque cardíaco, Peixes como o salmão e a anchova possuem grande quantidade de Ômega 3 e a indicação é que se consuma uma porção de 100 gramas três vezes por semana. 

Frutos do mar como camarão e lula também estão na lista dos alimentos ricos nessa gordura do bem. A indicação é consumir uma porção de 100 gramas, uma vez por semana. Só fique atento porque o camarão também possui grandes quantidades de colesterol.

Oleaginosas 

Grandes aliadas do coração. “Figurinhas carimbadas” da confeitaria e item praticamente indispensável entre os petiscos e os lanches da tarde, as oleaginosas, como as nozes, castanhas de caju, amêndoas e macadâmias podem ser gran des aliadas da saúde, principalmente do coração, quando consumidas de forma moderada. 

Esse grupo de alimentos é rico em vitaminas e gorduras do bem, aquelas que protegem o coração. Além disso, são ótima fonte de zinco, um nutriente importante para o sistema imunológico e que participa de diversas funções do corpo, entre elas, a reprodução. 

Em alguns casos, pacientes com doença celíaca podem apresentar baixo nível de zinco no organismo.

O único ponto negativo é o alto valor energético. Em 100 gramas de nozes, encontramos 620 calorias. A castanha do pará tem 643, amêndoas torradas, 581, e castanha de caju torrada tem 570 calorias. 

Mas não é preciso deixar de consumi-las por isso. Um estudo americano divulgado em 2012 mostrou que, por conta da grande quantidade de gorduras monoinsaturadas presentes nas oleaginosas, a ingestão diária de castanhas, nozes e amêndoas pode reduzir o mau colesterol (LDL) em mais de 7 % e os triglicérides em até 10 %. 

As gorduras monoinsaturadas fazem uma espécie de “faxina” nas artérias, eliminando as moléculas de colesterol. 

Nada de sal – A melhor maneira de consumir as oleaginosas é na versão in natura.

Qual a melhor forma de comer as Oleaginosas?

O indicado é ingerir de quatro a cinco unidades de nozes e castanhas diariamente. Mais que isso pode promover ganho de peso. Outra dica é evitar as castanhas já torradas e salgadas ou as cobertas com açúcar e chocolate para controlar o excesso de açúcar e sódio no organismo. 

Hipotireoidismo e a doença celíaca

A tireoide é uma glândula responsável pela produção de dois hormônios que regulam o metabolismo, o T3 (Triiodotironina) e o T4 (tiroxina). Quando a glândula não funciona corretamente, pode causar diversas doenças, como o hipotireoidismo – quando a tireoide não produz hormônios suficientes para as necessidades do organismo. Entre 2 % e 5 % 

das pessoas com transtornos autoimunes da tireoide também têm a doença celíaca. A castanha do pará pode ser uma importante aliada para quem quer ter a saúde da tireoide em dia. Ela possui selênio e zinco, minerais importantes que ajudam a glândula a garantir o bom funcionamento do cérebro, coração, fígado e rins.

O que é a doença celíaca?

A doença celíaca é, segundo a Sociedade Europeia de Gastroenterologia e Nutrição Pediátrica, uma “situação de intolerância permanente ao glúten que se acompanha de lesões do intestino mais ou menos características, que melhoram quando o glúten é retirado da alimentação e agravam-se quando é reintroduzido”.

Segundo a Associação Portuguesa de Celíacos, “A DC é uma doença auto-imune que ocorre em indivíduos com predisposição genética causada pela permanente sensibilidade ao glúten.”

A ingestão de glúten, mesmo em quantidades reduzidas leva o organismo a desenvolver uma reação imunológica contra o próprio intestino delgado, que provoca diminuição da capacidade de absorção de nutrientes.

A Doença Celíaca pode-se manifestar em qualquer idade, desde que o glúten já tenha sido introduzido na alimentação, no entanto é mais frequente surgir entre o segundo e o terceiro semestre de vida.

Habitualmente as manifestações da doença são mais frequentes nos primeiros anos de vida e tendem a diminuir de intensidade ao longo desta.

Devido a este fator, por vezes a pessoa pensa que já não é portador da doença o que leva ao abandono do tratamento. Infelizmente ainda não existe cura para a doença, pelo que a dieta terá de ser cumprida toda a vida.

Ainda não está perfeitamente esclarecida qual a razão para o aparecimento da doença, no entanto pensa-se que o aparecimento da Doença Celíaca está relacionado principalmente com o cruzamento de três fatores:

  • Ambientais (introdução prematura na alimentação em bebés)
  • Imunológico
  • Segundo a Universidade Federal do Brasil, existe um em cada duzentos e catorze indivíduos que é portador da Doença Celíaca no Brasil.
  • Genéticos (sendo que estes já estão confirmados)

Como diagnosticar a doença celíaca?

Para que ocorra um diagnóstico correto, apenas apresentar os sintomas não é suficiente. É necessário começar pela realização de análises ao sangue.

Caso apresente os sintomas ao seu médico e este não pedir as seguintes análises, deve você mesmo pedir ao médico para as fazer, uma vez que os sintomas apresentados pelos doentes celíacos são comuns a outras doenças e/ou cansaço.

Os testes serológicos utilizados no diagnóstico são:

  • Anti-transglutaminase (TTG) IgA e/ou IgG
  • Anti-gliadina (AGA) IgA e/ou IgG – habitualmente indicado para crianças com menos de 4 anos uma vez que estas não produzem anticorpos TTG
  • Anti-endomísio (EMA) IgA – servem para confirmar o resultado positivo obtido nos TTG.

Após os testes serológicos, muitas vezes recorre-se ainda à prova de absorção da Xilose (prova que avalia a capacidade de absorção do intestino para diversas substâncias) e por último recorre-se a uma biópsia ao intestino, com o objectivo de confirmar os resultados obtidos anteriormente.

Uma biopsia envolve uma sonda que avalia directamente o intestino, e que permite portanto, um diagnóstico eficaz na detecção da doença celíaca, no entanto este meio de diagnóstico é ainda olhado com reserva pelo doente, uma vez que este acredita que se trata de uma “operação” dolorosa e com alguns riscos, o que não é verdade.

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