Apesar de não ter sintomas, a osteoporose pode ser diagnosticada com exames específicos, além de ser possível afastar o seu surgimento.
Osteoporose é uma doença desencadeada pela deficiência do organismo em repor o cálcio perdido naturalmente, principalmente em decorrência do avanço da idade.
Com o tempo, os ossos vão ficando porosos e mais suscetíveis a fraturas. A falta de informações faz com que as pessoas demorem a buscar um diagnóstico, prejudicando a qualidade de vida .
Pensando nisso, que tal saber um pouco mais sobre como detectar a doença e quais as formas de preveni-la?
Como é possível identificar a osteoporose?
Uma vez que não apresenta sintomas em seu estágio inicial, a maioria dos casos só é identificado após algum tipo de fratura.
Por isso, todas as pessoas que apresentam fatores de risco devem procurar um especialista e fazer avaliações periódicas (no mínimo 1 vez por ano). Existem diversos exames que podem identificar a quantidade de massa óssea e se há risco de desenvolvimento da osteoporose.
O mais utilizado é a densitometria óssea, e vale ficar atento aos fatores de risco que podem favorecer o surgimento da doença, ajudando na hora de detectar o problema.
Portanto, lembre-se: mulheres que entraram na menopausa, histórico da doença na família, distúrbios da tireoide e paratireoide, uso de determinados medicamentos (corticoides, anticonvulsivantes, heparina), diminuição da produção de hormônios sexuais (hipogonadismo), dieta pobre em cálcio e sedentarismo são alguns dos principais fatores desencadeiam a osteoporose.
A osteoporose é uma doença sem cura , mas é possível controlar a sua progressão através de mudança de hábitos alimentares, medicamentos e prática de exercícios físicos.
5 passos para prevenir a doença
A prevenção da osteoporose começa desde cedo. Tendo isso em mente, chegou a hora de descobrir o que fazer para manter o esqueleto sempre firme!
1. mexa o esqueleto
Com os exercícios físicos, músculos e ossos se tornam mais fortes. Caminhada, corrida, subir degraus, musculação e dança são os melhores para a prevenção da osteoporose.
Antes de iniciar qualquer atividade, faça uma avaliação com o médico para saber qual a modalidade e a intensidade mais recomendadas, além dos cuidados a serem tomados.
2. Cálcio na medida certa
O mineral é indispensável para a manutenção da massa óssea. Adultos devem ingerir 1.000mg do nutriente e o ideal é que ele esteja presente na dieta de qualquer fase da vida.
Nutricionistas recomendam o consumo de quatro porções de laticínios diariamente, os alimentos mais ricos em cálcio.
O restante é complementado com verduras verde escuras, peixes, soja e derivados.
3. Mantenha o equilíbrio
Ter o corpo firme na hora de caminhar é fundamental para evitar quedas. Para isso, é ideal fazer exercícios que promovam a consciência corporal, como ioga e pilates, e que fortaleçam a musculatura, como exercícios com peso.
Verificar a saúde dos olhos e a necessidade de óculos, além de tomar cuidado com o uso de medicamentos que possam causar tonturas, são outras medidas.
4. Casa segura
O maior prejuízo que a osteoporose pode causar são as fraturas, geralmente ocasionadas por quedas na própria residência.
Alguns cuidados simples podem tornar o lar onde moram idosos mais seguro:
- Evitar espalhar tapetes pela casa
- Instalar barras de segurança no banheiro
- Deixar uma luz acesa durante a noite
5. Vida moderada
Não é só com cálcio que se constrói um corpo saudável. Portanto, mantenha uma dieta balanceada, rica em alimentos naturais e fuja de produtos gordurosos, excesso de sódio, refrigerantes e bebidas alcoólicas.
Exame seguro e sem dor
Semelhante aos exames de raio-X, a densitometria óssea consiste em um feixe de luz que é emitido por um aparelho computadorizado.
Esse feixe costuma ser direcionado na região do colo do fêmur ou na coluna lombar do paciente, pois são áreas que concentram o maior índice de fraturas entre os idosos.
O resultado obtido pelo aparelho, chamado de Densidade Mineral Óssea (DMO), deve ser comparado com uma tabela de normalidade.
A osteoporose será diagnosticada entre aqueles que apresentarem uma diminuição de mais de 25% de massa óssea em comparação com os índices considerados normais.