A memória é uma parte importante da existência de um indivíduo. É a parte do cérebro que armazena, conserva e recupera informações. Se indivíduo sofrer qualquer tipo de lesão ou lesões cerebrais, pode levar à perda de memória.

A perda de memória pode ser uma condição temporária ou permanente. Pode ser considerada perda de memória quando uma pessoa experimenta níveis anormais de esquecimento e incapacidade de recordar lembranças do passado. Existem muitos tipos de perda de memória, que incluem:

  • Anterógrada – incapacidade de aprender novas memórias
  • Retrograde – Incapacidade de recordar memórias antigas
  • O prejuízo cognitivo suave – leve perda de memória
  • Amnesic síndrome – A perda de memória
  • Perda de memória completa
  • Perda parcial da memória
  • Perda repentina da memória
  • Perda de memória a longo prazo

A perda de memória é geralmente vista como um problema geriátrico. As causas de perda de memória são as seguintes:

  • Idade: perda de memória relacionada ao envelhecimento
  • Lesão na cabeça
  • Hipotireoidismo ou hipertireoidismo
  • Deficiência de vitamina B12, anemia e eletrólitos
  • Pseudodemência, que é a depressão, ansiedade e stress
  • A doença de Alzheimer, demência vascular, demência fronto-temporal
  • Transient Ischemic Attack (ou ataque isquêmico transitório), demência multi-infract ou derrame.
  • Doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca congestiva
  • Convulsões como epilepsia do lobo temporal
  • Alcoolismo
  • Encefalite, que são inflamações agudas do cérebro
  • A esclerose múltipla
  • Síndrome Wernickle-Korsakoff, ocasionada pela deficiência da vitamina B1
  • Meningite
  • Doença de Creutzfeldt-Jakob, que ataca o sistema nervoso central
  • A doença de Huntington, disturbio neurológico hereditário
  • Doença de Parkinson
  • Desidratação
  • Barbituites, medicamentos benzodiazepínicos
  • As anfetaminas, maconha e cocaína podem levar a sintomas de perda de memória a curto prazo.

O que é perda de memória?

Todos nós em algum momento nos esquecemos de várias coisas. Esquecemos onde colocamos os óculos, as chaves do carro, a caneta e até de eventos importantes, como data de aniversário de parentes, de casamento etc. Esses esquecimentos fazem parte do dia a dia e são naturalmente aceitos quando ocorrem com adultos e jovens.

Esses lapsos de memória não são valorizados e já estão incorporados na maneira de ser das pessoas, não trazendo maiores preocupações. Quando esses fatos acontecem com pessoas de mais idade eles são mal interpretados e algumas vezes invariavelmente “rotulados” como início de algum problema mais sério.

A pior de todas as rotulações é feita a partir das temíveis frases como: “Vovó está ficando esclerosada” ou ainda pior: “é o começo da ‘esclerose’ e isso é normal para a idade dela”.

Especialistas em envelhecimento estudaram os problemas com a memória que ocorrem com indivíduos idosos e afirmam que determinados conceitos são atualmente bem conhecidos e comprovados cientificamente.

É verdade que com o envelhecimento o nosso organismo, como um todo, apresenta uma diminuição gradativa de várias funções existindo uma maior dificuldade de reter algumas informações na memória.

A esse estado os cientistas denominaram “Prejuízo da Memória Associado à Idade – (PMAI)”, definindo assim que, apesar de haver um declínio nesse campo, essa não é uma alteração que se deva relacionar obrigatoriamente como uma doença.

O PMAI não interfere nas atividades da vida diária e tampouco representa deficiência mental. O PMAI é passível de ser contornado eficazmente por meio de tratamento da memória, com exercícios que estimulam a atenção, com a elaboração de listas de afazeres, com jogos de memória, com associações de fatos, objetos, nome, fotos etc.

Os problemas com a memória podem estar associados a inúmeras causas, sendo as mais comuns: o cansaço, a solidão, a tristeza, a depressão, o estresse, o uso abusivo de álcool, o uso indevido de medicações calmantes e hipnóticos, certas doenças, falta de concentração, problemas de ordem nutricional etc.

Também tem grande importância na queda do desempenho da memória as dificuldades com a visão e audição, alterações extremamente comuns na faixa etária avançada.

Muitas vezes uma dieta personalizada e bem balanceada, suspensão de certos medicamentos, uso de óculos, aparelhos auditivos, remoção de cerume dos ouvidos e outras correções desses fatores desencadeantes, melhoram substancialmente e até resolvem os transtornos da memória.

O que pode ser feito para melhorar a memória?

Saiba que sempre podemos melhorar o desempenho da nossa memória.

  • Não aceite passivamente o declínio observado.
  • Mantenha-se ativo: novos amigos, cursos, leitura, visitas etc.
  • Leia pelo menos as manchetes de um jornal diariamente.
  • Faça palavras cruzadas
  • Reserve um período do dia para trabalhar a memória
  • Reserve um local da casa com boa iluminação e silencioso para o seu treino.
  • Seja uma pessoa flexível, esteja aberto para ouvir. As pessoas que não são flexíveis acabam sendo excluídas do seu meio social.
  • Assegure-se que só será interrompido se absolutamente necessário.
  • Evite tensões desnecessárias.
  • Mantenha uma dieta saudável, beba muito líquido e ande pelo menos 30 minutos por dia.
  • Quando não entender direito o que foi dito, pergunte!
  • Anote tudo que for importante em um caderno ou uma agenda.
  • Participe de jogos que envolvam o raciocínio.
  • Quando lhe fizerem uma pergunta e não puder lembrar-se da resposta imediatamente, não se sinta constrangido, use recursos para ganhar tempo extra para responder: sorria, ajeite os óculos, repita a pergunta, respire fundo, limpe a garganta, etc.
Quando a perda de memória é doença?

Quando a perda de memória é doença?

Não que existe um nível normal de esquecimento como então podemos diferenciar se os problemas de memória em pessoas idosas são um sinal de doença? Ao contrário do PMAI, que não apresenta piora gradativa, os problemas sérios com a memória pioram progressivamente, chegando a interferir nas atividades do dia a dia.

Quando os esquecimentos deixam de ser habituais e facilmente compensáveis com artifícios como anotar os recados, fazer listas de compromisso etc., e passam a dificultar as atividades do cotidiano, necessitando de ajuda de terceiros, aí sim, transformam-se em uma real preocupação médica.

Mesmo em idades avançadas um comprometimento da memória a esse nível não é normal, merecendo uma avaliação clínica completa para pronta detecção da causa.

É, portanto, imperioso que, ao primeiro sinal de que a memória está diminuída, se consulte um profissional para que o limite entre o normal e a doença possa ser estabelecido com segurança.

Quais as suspeitas de perda de memoria?

Se as falhas se tornam muito frequentes ou afetam alguns tipos de memória, pode existir um problema. Várias situações podem afetar a memória:

  • O alcoolismo
  • O uso prolongado de ansiolíticos, sobretudo benzodiazepinas
  • Um dia a dia com muitas preocupações e insatisfações
  • A ansiedade e a depressão
  • Algumas doenças neurológicas, como a de Alzheimer ou Parkinson
  • Um acidente cerebrovascular
  • Um traumatismo craniano

Perante suspeitas de problemas de memória, é aconselhável ir ao médico de família.

Este poderá encaminhá-lo para um especialista em neuropsicologia. Também pode consultar um neurologista privado, ele poderá sugerir uma avaliação neuropsicológica da memória, que permite analisar o tipo de memória afetada e, assim, deduzir as áreas do cérebro possivelmente afetadas.

Quais os Sintomas da perda de memória?

Os sintomas de perda de memória podem variar de indivíduo para indivíduo. A perda de memória é uma condição progressiva e a intensidade depende da causa da doença. Alguns sintomas que indicam perda de memória são:

  • Ficar perdido em lugares em que está familiarizado
  • Fazer a mesma pergunta uma ou mais vezes
  • Confusão sobre o tempo, o lugar, as pessoas
  • Perder os seus pertences, como chaves, celular, carteira com regularidade
  • Incapacidade para lembrar compromissos ou engajamentos.
  • Perda de palavras certas para usar
  • As alterações comportamentais ou mudanças de humor sem motivo aparente
  • Incapacidade de executar uma tarefa familiar, apesar de realizar o mesmo para vários outros momentos

Se você tiver quaisquer sinais de perda de memória, você deve procurar a intervenção médica. Você pode evitar problemas com a memória principal em tempo oportuno e pode, até mesmo, ser capaz de detectar uma condição médica séria antes do início da doença e tomar medidas para mantê-la sob controle.

Há muitas maneiras de melhorar a memória, como comer alimentos saudáveis e reduzir o consumo de tabaco e de álcool para evitar a perda de memória.

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