O nervo ciático é uma parte essencial do corpo humano. Mas você sabe quais as suas funções e o que pode prejudicá-lo?
Você já deve ter ouvido alguém falando que está com dor no ciático – se não ouviu, fique sabendo que é algo bem comum. Mas, afinal, o que é esse tal ciático?
Essa palavra um tanto quanto diferente remete a um nervo do corpo humano, que nada mais é do que uma estátua anatômica que tem sua origem em três raízes nervosas, que se juntam logo após saírem da coluna.
Depois, essa união forma o maior e mais forte nervo do corpo humano: o ciático. Ele desce pela parte posterior da coxa até o joelho e, nessa região, divide-se e suas ramificações estão presentes até o pé.
Já deu para perceber a importância que ele desempenha no organismo? Em outras palavras, pode-se dizer que o ciático é responsável pelo controle das articulações do quadril, do joelho e do tornozelo, além dos músculos posteriores das coxas, das pernas e dos pés.
O que causa a dor no nervo ciático?
Quando algo dá errado o grande problema que envolve esse nervo é a chamada ciatalgia, isto é, uma lesão no ciático que causa dor constante e forte. E por que isso acontece?
A dor no nervo ciático aparece por causa da inflamação ou da compressão que ocorre nas regiões do seu trajeto, podendo ser na própria coluna, por artrose, hérnias discais, tumores, traumas locais ou na região do quadril.
E você sabia que a dor ciática é bastante antiga? De acordo com informações contidas no livro Conceitos Avançados em Doença Degenerativa Discai Lombar, escrito pelo neurocirurgião João Luiz Pinheiro Franco, a medicina dos hebreus e do período greco-romano já mostrava familiaridade com esse tipo de desconforto (presente até mesmo na Bíblia).
Contudo, o mais interessante da obra é que ela sugere uma série de cuidados para evitar problemas no nervo. Os principais estão relacionados à postura, com dicas para manter uma posição correta ao sentar, levantar, carregar pesos, etc.
Existem alguns exercícios que amenizam as dores no nervo ciático.
Ainda da importância de uma boa dieta, para evitar sobrecarga de peso a ser sustentado pela coluna vertebral, bem como cuidados com o frio e as atividades físicas.
A dor do nervo ciático, que tecnicamente chamamos ciatalgia, é provocada por compressão e/ou inflamação de raízes do nervo ciático, que se localizam na parte inferior da coluna lombar. Tal dor também pode ser causada por compressão, inflamação ou lesões do nervo propriamente dito, em geral na região glútea
Conheça mais sobre o nervo ciático
Será que qualquer pessoa está sujeita a sofrer com as dores no ciático? Esse problema afeta tanto homens quanto mulheres, e sua frequência aumenta com o envelhecimento, sendo que ele é mais comum após os 50 anos de idade.
Isso acontece porque, com o passar dos anos, as estruturas presentes da coluna vertebral passam por um desgaste capaz de comprometer tanto a medula espinhal, quanto as raízes que dão origem as nervos. Além disso, geralmente, a dor no ciático está associada a doenças como hérnia de disco.
Porém, algumas lesões por trauma e tumores do nervo (neuroma) também podem causar o problema.
Os sintomas mais lembrados quando o assunto é ciatalgia
- dormência
- dor
- formigamento ou choque na coluna, no glúteo, na perna ou na planta do pé
- sensação de queimação
- fisgada ou perna cansada
- fraqueza em uma ou nas duas pernas
- dor que piora ao ficar muito tempo sem se mover
- não conseguir caminhar por conta da dor
Ao perceber um ou mais desses indícios, o indicado é procurar ajuda médica especializada. Com isso, pode ser que o profissional peça um exame neurológico, a fim de descobrir possíveis alterações do nervo ciático.
Além disso, os exames de imagem, como a ressonância magnética, são capazes de comprovar a lesão.
Como tratar as dores e inflamação no nervo ciático?
A dor no nervo ciático causa inflamação, dor e muitas vezes algum entorpecimento na perna afetada. Embora o desconforto associado ao ciático possa ser grave, a maioria dos casos é resolvido com tratamentos não-operatórios em algumas semanas.
As pessoas que têm ciatalgia severa que está associada à fraqueza significativa da perna ou à alterações no intestino ou na bexiga podem ser candidatas à cirurgia.
