Por ser fonte de omega-3, aminoácidos, vitaminas, minerais e antioxidantes, além do excelente perfil de ácidos graxos, a semente de chia torna-se um alimento auxiliar no tratamento e da prevenção de diversas doenças inflamatórias, protegendo também o cérebro.
Porém, nenhum alimento faz milagre sozinho. É extremamente importante que haja uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes e compostos bioativos.
Como a inflamação crônica está presente nessas doenças, nota-se que, somada a uma boa alimentação para que haja nutrição celular efetiva, a utilização da semente de chia pode ser uma grande aliada.
Além disso, possui boa concentração de minerais, sendo uma excelente opção como fonte proteica
Benefícios da chia
- Aumento da resistência imunológica
- Recuperação de músculos e tecidos
- Estabilização dos níveis de açúcar no sangue, controlando o diabetes
- Aumento da saciedade
- Diminuição dos níveis de colesterol e triglicérides
- Proteção contra radicais livres
- Melhora do aspecto da pele e dos cabelos
- Combate aos processos inflamatórios
- Desintoxicação do organismo
- Contribuição na formação óssea
- Prevenção do envelhecimento precoce
- Combate a perda de memória
Mantenha sua memória boa com a semente de chia
Com o processo do envelhecimento, é comum a perda de células neuronais.
Porém, com a maior exposição a fatores de risco, ocorre uma aceleração desse processo, muitas vezes interferindo na qualidade de vida, assim como deficiências nutricionais, excesso de radicais livres estresse, álcool, medicamentos, fumo, poluição ambiental alteração do fluxo sanguíneo cerebral e intoxicação por metais pesados.
O cérebro é rico em ácido graxo poli-insaturado e o seu funcionamento depende dos neurotransmissores. Assim, a ingestão de nutrientes interfere no desempenho da memória e da função cognitiva.
Alguns nutrientes, como os encontrados na semente de chia, são fundamentais para manter a boa memória, entre os quais estão a gordura de boa qualidade, nutrientes para formação de neurotransmissores vitaminas E e C, selênio, zinco, cobre e manganês, ácidos antioxidantes e fitoterápicos.
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Diminua a ansiedade com o consumo da chia
Existem alguns subtipos de ansiedade, com etiologias diferentes. Elas variam de acordo com severidade, duração dos sintomas, respostas fisiológicas e foco do medo.
Há, também, os sintomas físicos e psicológicos, como fadiga, compulsão, irritabilidade, palpitações e alterações no sono. Estudos sugerem que ocorrem alterações hipocampais, além de uma desregulação de neurotransmissores.
E evidências apontam que há uma correlação com um desbalanço no córtex pré-frontal e da amígdala, em pessoas com transtornos de ansiedade.
Por ser rica em ômega-3, a chia reduz a formação de coágulos, diminui o colesterol circulante e ajuda na regulação da pressão arterial, além de auxiliar nos casos de ansiedade, melhorando o nosso humor.
100g de semente de chia têm oito vezes mais ômega-3 do que um pedaço médio de salmão, por exemplo.
Nutrientes encontrados na semente de chia combatem a depressão
A depressão é uma doença neuropsiquiátrica crônica, que causa uma diminuição da qualidade de vida e incapacitação física funcional. Segundo estudos, é mais prevalente em mulheres entre 25 e 44 anos.
Existem alguns fatores ambientais que interferem no desenvolvimento da depressão, como estresse, traumas emocionais, intoxicação por metais e deficiências nutricionais.
Em todas as circunstâncias é importante eliminar o fator desencadeante e sincronizar o tratamento nutricional e medicamentoso.
Dessa forma, o tratamento ideal envolve o uso de medicamentos tradicionais e modulação da IDO (enzima que desvia triptofano e o converte em quinurenina) para aumentar triptofano e diminuir glutamato.
Estudos indicam que a ingestão de nutrientes promove um adequado funcionamento do sistema neurológico, tornando-se fundamental uma alimentação equilibrada.
E os nutrientes envolvidos nesse processo bioquímico são o triptofano, vitaminas do complexo B, antioxidantes, ômega-3, zinco, vitaminas D e E, selênio e magnésio, quase todos encontrados na chia.
Além disso, estudos também demonstram a relação entre o intestino e a depressão. Já que alterações na microbiota intestinal, com um aumento de bactérias gram-negativas e uma permeabilidade alterada, levam ao desenvolvimento de mais sintomas depressivos.
Ou seja, é fundamental o tratamento também com probióticos, assim como a semente, que promovem a saúde intestinal.