Também participante do grupo das doenças autoimunes, o lúpus é uma enfermidade que pode ser definida corno inflamatório e pode atingir todos os órgãos ou tecidos do corpo.
Sendo mais frequentemente detectado na pele, nas articulações, nos rins, nos pulmões e no sistema nervoso.
Como diagnosticar o lúpus?
O diagnóstico, muitas vezes, é dificil de ser feito, pois o lúpus eritematoso sistêmico apresenta característica de outras doenças. Existem pacientes que apresentam manifestações mais leves e outros com manifestações mais graves.
Alguns podem ter apenas acometimento da pele e articulações, sem envolvimento de órgãos nobres. Outros podem ter acometimento em variados órgãos e diferentes combinações.
Exatamente por isso, a suspeita dessa enfermidade deve ser confirmada com a realização de exames específicos solicitados pelo seu médica. O mais famoso deles é o FAN (fator anti-núcleo), que está presente em cerca de 99% dos casos de lúpus, mas também em até 30% das pessoas normais.
Por conta de fatores como esse, o profissional da saúde precisa estar atento aos sintomas para fechar o diagnóstico do paciente.
Quando a pessoa apresenta esse quadro, é comum que desenvolva manchas nas áreas da pele que são expostas ao sol, febre, cansaço e, claro, inflamações em pequenas articulações do corpo.
Esse problema está associado a questões genéticas e pode ser desencadeado por fatores hormonais e ambientais, tais como: luz solar. infecções e alguns medicamentos.
A doença também pode comprometer atividades naturais do sexo feminino, como dificultar a gravidez e aumentar a chance de aborto.
Além disso, alguns sintomas desencadeados pela doença, como dores constantes nas articulações, podem impedir atividades simples, como a prática de exercícios físicos, e também a rotina de trabalho.
O lúpus tem cura?
Mesmo com os avanços da medicina, o lúpus ainda não apresenta cura e, infelizmente, pode atrapalhar o dia a dia dos pacientes.
Por isso, uma vez definido o quadro de lúpus, é essencial começar o seu tratamento, o qual pode variar de pessoa para pessoa – já que essa doença evolui com períodos de piora e melhora, e uma parte das pessoas pode, inclusive, entrar em remissão.
Os medicamentos utilizados para o tratamento ficam à critério do especialista e, mesmo que sejam sentidos alguns efeitos colaterais, é imprescindível que o paciente não deixe de ingeri-los.
Como melhorar os sintomas de lúpus?
Existem maneiras de manter o bem-estar e seguir a vida de uma maneira pouco modificada mesmo com o diagnóstico de lúpus. Então, que tal conferir algumas dicas para conseguir esse objetivo?
- Não ter uma postura passiva, isto é, envolve-se diretamente no processo de cura, buscando sempre o seu melhor
- Marque consultas frequentes com seu médico e faça os exames regularmente, mesmo se não estiver se sentindo doente
- Busque sempre novas informações sobre a doença. Saiba como reconhecer seus sintomas e o que se pode fazer para evitar a reativação.