Estomatite Aftosa, Como Curar, melhor tratamento e quais são as causas

Estomatite é o nome geral que se dá para qualquer inflamação da boca ou gengivas. Não tem nada a ver com o estômago (inflamação do estômago é gastrite). Quando é apenas nos lábios é chamado de queilite.

Uma das estomatites mais comuns é o sapinho, que é caracterizado pelo aparecimento de manchas brancas, parecendo nata de leite, em qualquer parte da boca.

Outra causa comum de estomatite são as infecções por vírus, que se manifestam como aftas na boca, gengiva, lábios e língua. As aftas são bolinhas de um líquido claro, que logo arrebentam, formando pequenas úlceras ou feridas dolorosas.

A estomatite por vírus que mais incomoda é a gengivo estomatite aftosa, e que não tem nada a ver com a aftosa do gado. É contagiosa, causada por herpes, passando de pessoa para pessoa.

Nesse caso, as aftas duram uma semana ou mais. Há uma febre que costuma ser alta e durar também vários dias. A criança fica muito irritada, chorosa, baba muito e tem dificuldade em aceitar a alimentação, especialmente alimentos ácidos, muito salgados ou quentes.

Ela tolera melhor líquidos, mingau e gelatina fria. O tratamento consiste na hidratação e alimentação adequada, controle da febre e boa higiene da boca, podendo ser utilizada uma solução antisséptica com anestésicos, que pode ser trata- da no Centro de Saúde.

Estomatite Herpética

Nomes alternativos: Estomatite aftosa, estomatite ulcerativa. Definição: Infecção viral da boca caracterizada por úlceras e inflamação da gengiva.

Quais são as causas, incidência e fatores de risco da estomatite

A estomatite herpética é uma doença viral contagiosa causada pelo herpesvirus hominus (também vírus de herpes simples, HSV) e aparece com frequência em crianças.

Essa condição provavelmente representa sua primeira exposição ao vírus do herpes, resultando em uma doença sistêmica caracterizada por febre alta (geralmente 40°C/104° Fahrenheit), bolhas, úlceras na boca e inflamação da gengiva.

A parte interior das bochechas e a língua frequentemente desenvolvem úlceras de 1 a 5 mm de diâmetro com uma base branco acinzentada e perímetro avermelhado. Essas úlceras são muito dolorosas e provoca corrimento de saliva, dificuldade de deglutição e diminuição da ingestão de alimentos (mesmo que o paciente tenha fome).

Um membro adulto da família pode ter uma úlcera gangrenosa ou herpes simples quando a criança desenvolve a estomatite herpética ou, muito provavelmente, nenhum foco para a infecção será descoberto.

A doença melhora e as úlceras cicatrizam dentro de 10 dias.

Quais são os sintomas da estomatite herpética?

  • Febre: pode aparecer 1 ou 2 dias antes das bo- lhas e úlceras;
  • Irritabilidade;
  • Bolhas na boca, geralmente na língua ou no interior das bochechas;
  • Úlceras na boca, frequentemente na língua ou nas bochechas; estas se formam após o aparecimento das bolhas;
  • Gengiva inchada;
  • Dor na boca;
  • Escorrimento de saliva;
  • Dificuldade de deglutição (disfagia).

Quais são os Sinais e exames da estomatite herpética?

A estomatite herpética é diagnosticada com base em sua aparência bastante típica. Estudos laboratoriais raramente são realizados.

Qual melhor Tratamento para estomatite herpética?

A estomatite herpética quase nunca é tratada com medicamentos, porque eles são caros e a condição geralmente desaparece sem tratamento. Quando são usados medicamentos, o principal é o aciclovir.

Deve ser providenciada uma dieta basicamente líquida, consistindo de bebidas não-ácidas frescas ou geladas, enquanto a boca da criança estiver muito dolorida.

Existe um anestésico tópico oral (lidocaína viscosa) para casos de dor intensa mas este medicamento deve ser usado com precaução, visto que ele mascara toda a sensibilidade e pode interferir na deglutição e permitir que a criança se queime com líquidos quentes, sem perceber.

Além disso, foram relatados alguns casos raros de morte por superdosagem e uso inadequado da lidocaína.

Quanto tempo demora para curar uma estomatite herpética? (prognóstico)

Espera-se uma recuperação completa dentro de dez dias sem intervenção médica. O aciclovir oral pode acelerar a recuperação.

Quais as complicações da estomatite herpética?

Pode se desenvolver uma infecção ocular secundária devido ao herpes, denominada ceratoconjuntivite herpética. Pode também ocorrer desidratação, se a criança se recusar a comer e beber adequadamente por causa da boca dolorida.

Procure um médico caso você esteja com sintomas de estomatite herpética

Marque uma consulta com seu médico se a criança apresentar febre seguida de boca dolorida, especialmente se ela começar a comer pouco (a desidratação pode se desenvolver muito rápido em crianças).

Como se prevenir da estomatite herpética

Estima-se que aproximadamente 80% da população são portadoras do vírus do herpes simples. É difícil evitar que as crianças se contagiem pelo vírus em algum momento de sua infância.

Por essa razão, é estritamente necessário que as crianças evitem o contato próximo com pessoas que tenham herpes labial (por exemplo, não beijando os pais que tenham herpes labial ativa) e evitem o contato com outras crianças portadoras de estomatite herpética.

As crianças não devem compartilhar utensílios, copos ou alimentos com pessoas ativamente infectadas.

Estomatite Aftosa

Estomatite Aftosa

A palavra afta é, em geral, usada para denominar qualquer ferida dolorosa da mucosa, em especial da oral. As verdadeiras aftas, no entanto, são consideradas uma ou múltiplas áreas de perda de substância, com ulceração, em locais onde não houve traumatismo prévio, de localização na mucosa oral, dolorosas, de aparição rápida, bem demarcada, inicialmente necrótica e não precedidas por vesículas ou bolhas, e que tenham um padrão recorrente.

O melhor termo para definir a entidade recidivante da mucosa oral de etiologia múltipla é estomatite aftosa recorrente. Pelo conceito atual, outros processos que provocam úlceras na mucosa oral não devem ser denominados afta, como é o caso das úlceras por traumatismo, por alergia de contato, por medicamentos, e a da doença de Behçet, entre outras.

  • Estomatite aftosa recorrente é muito comum: 10% a 30% da população
  • Afeta qualquer idade.
  • É ligeiramente mais frequente no sexo feminino (57% contra 53% nos homens). As mulheres, além de terem a maior frequência, quando apresentam a aftose recorrente, têm maior número de lesões do que os homens acometidos pela doença.
  • Doença da classe média e alta, em especial, de profissionais com bom nível cultural.
  • Pode ocorrer infecção bacteriana, o que retarda seu desaparecimento.

Quanto ao tratamento da afta, drogas cauterizantes, antissépticos, antibióticos, agentes protetores da mucosa oral, anestésicos tópicos, vitaminas, entre outras têm sido utilizadas.

Algumas delas melhoram a dor por provocar destruição das terminações nervosas, entretanto, como produzem queimadura, levando ao retardo na cicatrização, devem ser evitadas.

Por isso nunca se deve prescrever agente cáustico, pois, apesar de aliviar a sintomatologia, retarda a involução da lesão. Algumas medicações são restritas para os casos mais graves, para melhorar o surto.

Há algumas que apresentam efeitos colaterais. Para evitar recidivas, é primordial a suspensão de certos alimentos que podem provocar aftas. A prescrição é inicialmente mais voltada para a regressão da sintomatologia e depois para se evitar as repetições que, às vezes, são muito frequentes.

O tratamento é sempre precedido de uma avaliação clínico laboratorial completa do paciente, e a prescrição é muito individualizada, dependendo das alterações encontradas.

Os problemas gástricos, infecciosos, hormonais, psicológicos e nutricionais, entre outros, devem ser corrigidos logo no inicio, às vezes sendo o suficiente para regredir o quadro oral.

A relação médico e paciente é primordial, em especial para a detecção de problemas psicológicos, que podem exacerbar o quadro. Se você é portador de aftas recorrentes, procure um especialista em Dermatologia Oral, ou um dermatologista geral na sua cidade, especializado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Ele é o médico que melhor pode determinar qual a conduta terapêutica para o seu caso, já que, hoje em dia, há vários tratamentos eficazes para a afecção.

Receitas naturais para tratar Estomatite Aftosa e Herpética

Alfavaca

Infusão: 50 g de folhas secas de alfavaca em um litro de água durante 15 minutos. Usar em bochechos várias vezes ao dia.

Cajueiro

Maceração: Uma colher (sopa) do pó da casca do cajueiro em um copo (200 ml) de água durante 24 horas. Coar e usar para fazer bochechos.

Cargueja

Decocção: 60g de carqueja (planta toda) em um litro de água durante 15 minutos. Aplicar o decócto em bochechos.

Figueira

Decocção: 500 g de ramos da figueira, bem picados, em um litro de vinho e meio litro de água durante 15 minutos. Tomar uma xícara (café), 3 vezes ao dia. Usar, também, em bochechos.

Cinco folhas

Decocção: 50g de folhas de cinco folhas em um litro de água durante 15 minutos. Fazer bochechos várias vezes ao dia.

Endro

Infusão: 5g de endro em um litro de água fervente e deixar amornar. Filtrar e aplicar em bochechos frequentes durante o dia.

Malva

Maceração: Uma colher (café) de flores de malva em uma xícara (chá) de água durante 10 minutos. Usar o infuso em bochechos, várias vezes por dia.

Manjericão

Tintura: Macerar 100g de folhas frescas ou secas de manjericão em 200ml de álcool de cereais e 100ml de água durante 3 dias. Diluir a tintura em água, em partes iguais, e fazer bochechos seguidos.

Receitas naturais para tratar estomatite

Bardana

Decocção: 20g da folha fresca de bardana em 200 ml de água durante 5 minutos. Coar e adoçar com uma colher (chá) de mel e adicionar 3 gotas de tintura de própolis. Usar o decócto para fazer bochechos.

Camomila

Infusão: 50 g de folhas de camomila em 1 litro de água durante meia hora. Usar o infuso para bochechos frequentes.

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