Você já ouviu falar em diabetes? Essa doença atinge cada vez mais pessoas ao redor do mundo, afetando crianças, idosos, homens e mulheres. Caracterizado pela ausência total ou parcial da produção do hormônio insulina pelo pâncreas, o diabetes pode prejudicar o dia a dia dos portadores.
Por isso, é ideal que as pessoas encontrem maneiras de preveni-lo, sendo que a alimentação é uma das peças-chave para conquistar esse objetivo.
Conheça a doença de diabetes
Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que e produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta. A função principal da insulina e promover a entrada de glicose para as células do o de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares.
A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta, portanto, em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia.
Essa doença apresenta várias versões, contudo as mais comuns são diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2
Diabete Tipo 1
Essa forma é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células, levando a deficiência de insulina. Em geral, costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária.
Diabete Tipo 2
Nessa versão de diabetes, está incluída a grande maioria dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose.
Ao contrário do diabetes tipo 1, há geralmente associação com aumento de peso e obesidade, acometendo principalmente adultos a partir dos 50 anos.
O papel da semente de chia contra a doença do diabetes
Essa semente tem um importante papel na prevenção ou no controle da doença, já que é rica em fibras, que fazem com que o carboidrato do alimento consumido seja liberado lentamente na corrente sanguínea. Consequentemente, auxilia no controle da glicemia (evita os picos de glicose no sangue depois das refeições).
Qualquer pessoa pode ingeri-la e é importante associar o consumo da semente de chia a uma dieta saudável e a prática de atividade física.
No organismo, a chia é rica em gorduras do tipo ômega-3, que ajudam a prevenir e a combater problemas cardiovasculares, e a controlar os índices de glicemia e de gorduras no sangue.
Veja como consumir a semente de chia
Tem dúvidas em relação a como acrescentar a semente de chia no seu plano alimentar? Pensando nisso, listamos algumas dicas para você acertar no consumo!
- Inclua 1 colher (sopa) do gel de chia no iogurte desnatado e bata com 1 fruta pequena, como morango ou uva;
- Adicione a farinha de chia com o gergelim em cima do arroz integral, já cozido, no prato;
- Acrescente a semente de chia em receitas de pães integrais caseiros ou pães funcionais;
- Use a chia em hambúrgueres caseiros de carne magra moída.
Conheça outros alimentos que ajudam a combater o diabetes
Além da semente de chia, existem mais alguns alimentos capazes de amenizar os sintomas do diabetes e afastar o risco de seu surgimento. Confira boas opções abaixo:
Legumes
São naturalmente pobres em calorias, e como são ricos em fibras, ajudam na saciedade. Procure comer de 4 a 5 xícaras (chá) por dia.
Frutas
Elas também são fontes de fibras e, principalmente, ricas em antioxidantes que ajudam a proteger contra doenças. Tente consumir de 3 a 4 porções por dia. Prefira a fruta inteira em vez do suco. Muitos dos nutrientes e praticamente toda a fibra eståo na casca, polpa ou semente da fruta.
Grãos (cereais e leguminosas)
São boas fontes de fibra alimentar, o que dá o efeito de saciedade por mais tempo. O ideal é consumir cereal no café da manhã.
Peixe
Boa fonte de proteínas, é um excelente substituto para carnes gordurosas. Além disso, peixes gordurosos são a melhor fonte de ômega-3. Procure consumir peixe ao menos duas vezes por semana. Tipos como salmão, sardinha e atum são os mais ricos em ômega-3.