Pesadelo para pessoas de todas as idades, a enxaqueca atinge cerca de 15% da população do país.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE). Ela é um dos tipos existentes de dor de cabeça e um problema crônico, que se manifesta através de enjoos, vômitos, fotossensibilidade (reação anormal aos raios solares), alteração de humor e tontura.
E uma doença neurológica e hormonal, que atinge principalmente as mulheres. A enxaqueca é resultado de disfunções neuroquímicas, da qualidade de vida do paciente e de suas heranças genéticas.
Mas com a ajuda do Pilates e de um profissional capacitado, é possível, sim, reverter o quadro e dar adeus à dor!
A crise de enxaqueca deve ser sempre acompanhada por um profissional, já que a automedicação pode agravar o problema. Tratamentos preventivos, Com o pilates, ajudam a combater a crise, mas não substituem o acompanhamento clínico.
Leia também – Como Fazer Pilates em Casa
Pilates no estúdio
O treinamento do Pilares utiliza diversas técnicas importantes para amenizar as dores de cabeça. Trabalha-se:
- a respiração, que melhora a oxigenação do cérebro
- a flexibilidade, que auxilia a tensão muscular
- a força, que organiza a postura e o fluxo sanguíneo
- a coordenação, que ameniza o estresse e melhora a qualidade do sono
A maioria dos exercícios de Pilates é indicada para quem sofre de enxaqueca já que, por controlarem o equilíbrio do movimento, exigem auxílio da respiração. Pode-se preferir exercícios que tenham o apoio da cabeça.
É comprovado que pilates acaba com a enxaqueca?
Um estudo realizado na Suécia revelou que o Pilates pode ser um ótimo instrumento para o tratamento da enxaqueca. Foram reunidos 26 pacientes clinicamente diagnosticados com a doença, que foram submetidos a um programa de exercícios três vezes na semana, durante 12 semanas.
Como resultado, eles tiveram o volume máximo de oxigênio aumentado, maior qualidade de vida e, consequentemente, melhora no estado da enxaqueca ao longo dos treinos.
O que causa a enxaqueca?
A doença pode ter diferentes fatores, como a genética, o ambiente, a alimentação e os hormônios. Confira!
Fatores genéticos: alguns dos pacientes possuem enxaqueca como herança genética e estão mais suscetíveis às dores de cabeça. Passada de pais para filhos, essa predisposição genética pode se manifestar com estímulos do ambiente ou da má qualidade de vida.
Fatores externos e ambientais: especialistas afirmam que a enxaqueca está mais presente em cidades grandes. O ritmo alucinante do dia a dia, o estresse, as mudanças abruptas do clima e a poluição também servem corno gatilho para a doença”, afirma.
Fatores alimentares: alguns alimentos estimulam uma grande quantidade de hormônios e neuropeptídeos (usados para a comunicação intercelular), causando as dores. Bebidas alcoólicas, refrigerantes, conservantes e cafeína devem ser evitados. Recomenda-se não fazer jejum ao acordar, já que a fome também pode causar crises”, explica Karla.
Fatores hormonais: ocorre principalmente em mulheres. Casos como a menstruação e o uso de anticoncepcional podem agravar a enxaqueca.
Além do tratamento da enxaqueca, o Pilates pode proporcionar alívio a outros tipos de dores.
Coluna: a atividade fortalece e alonga os músculos paravertebrais (que mantém a coluna ereta). Assim, proporciona mobilidade e postura correta, amenizando as dores.
Nervo ciático: por trabalhar a flexibilidade, os exercícios melhoram a tensão muscular que comprime as inervações e comprometem o esse nervo (ele começa no quadril e se estende até os dedos do pé).
Articulações: a atividade fortalece e alonga a musculatura que envolve as articulações. “Dessa forma, estabiliza o movimento e diminui ou elimina o problema.